Projeto paisagístico de edifício histórico em SP ganha premiação
O projeto de paisagismo do histórico Edifício Romi 56, em São Paulo, recebeu uma menção honrosa na primeira edição do Prêmio ABAP Roberto Burle Marx.
O Romi 56 foi desenvolvido pelo escritório Patricia Akinaga e recebeu a premiação durante o 7º Congresso Internacional de Arquitetura da Paisagem (CIAP), em Curitiba (PR).
O objetivo do prêmio é reconhecer, promover e divulgar a produção de arquitetos e urbanistas no campo da Arquitetura da Paisagem. O seu nome homenageia Burle Marx, o maior paisagista brasileiro.
O prédio, concebido em 1960, teve o seu paisagismo selecionado na modalidade obra construída de arquitetura da paisagem. O projeto do jardim tem harmonia com as linhas do edifício. Com estrutura de vidro, é possível visualizar a área aberta e o interior do térreo do edifício da calçada.
Na fachada principal da construção, há uma composição de diversos tons de verde e texturas de folhagens, além dos pedriscos nas faixas de drenagem. Entre as árvores, há palmeiras, ipê-roxo, aroeira salsa e jabuticabeira – as três últimas são espécies da Mata Atlântica.
Entre os arbustos, misturam-se espécies nativas e exóticas, como lírio-do-amazonas, a ixora, a moreia e a tumbérgia arbustiva. O projeto ainda traz trepadeiras na fachada do prédio, conferindo equilíbrio entre os planos horizontais e verticais.
Patricia Akinaga, sócia-diretora do escritório de arquitetura, destaca que o objetivo do projeto foi integrar a história do Edifício Romi à paisagem contemporânea de
“Ficamos muito felizes com o reconhecimento desse trabalho. Buscamos sempre criar espaços que promovam bem-estar e a preservação dos bens históricos e da identidade cultural urbana de forma inovadora, e acredito que alcançamos isso de forma muito satisfatória com o Romi 56”, comemora Patricia.
expresso.arq com informações de Bianca Camatta, com Alex Alcantara